Na indústria cosmética a água é a matéria-prima em maior abundância e sem dúvida a mais barata. Ela está presente na maioria dos produtos, como shampoos, máscaras, condicionadores, delineadores entre outros e para identificá-la basta procurar nos rótulos pelos seguintes INCI: Water e Aqua.
Em alguns produtos a água costuma ser o QSP (Quantidade Suficiente para Preparo) na formulação. Quer dizer que naquela formula ela será o solvente responsável pela solubilização dos demais ingredientes, podendo inclusive chegar a concentrações próximas a 90%. Então posso estar usando produtos com concentração maior de água do que ativos? SIM!!! Mas isso não interfere na capacidade do produto, apenas mostra que naquela formulação a água mostrou-se indispensável para o mesmo.
O conceito Waterless iniciou-se em 2015 sendo uma das tendências de mercado que vem crescendo constantemente. O intuito, segundo os coreanos e idealizadores do movimento, era garantir fórmulas mais eficientes, porém logo o mercado foi entendo que toda essa ideia poderia ir além chegando a um movimento ecológico.
Além do aspecto sustentável, temos outras vantagens em torno do conceito Waterless:
- Possibilidade de redução da concentração de conservantes na formulação.
- Baixo risco de contaminação microbiológica.
- Formatos mais práticos, facilitando o transporte.
- Aumento da vida útil do cosmético.
- Redução na geração de lixo.
Sendo assim, faz sentido aderirmos ao conceito cada vez mais e investir em novas tecnologias que consigam minimizar e até mesmo eliminar não só o seu uso nas formulações como em todo o processo produtivo, afinal a água é o novo luxo, e os consumidores estão cada vez mais conscientes dessa realidade.
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